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Maioria e PS em desacordo na Assembleia de Freguesia

Os representantes da União das Freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso e do Partido Socialista continuam a mostrar desacordo em torno de assuntos vitais para as localidades em que foram eleitos. Isso mesmo foi evidente na mais recente sessão da Assembleia de Freguesias. Carlos Frasco, do PS, questionou a maioria sobre a Unidade de Saúde Familiar de Aver-o-Mar e o encerramento do Centro de Saúde de Amorim, tendo ficado com a impressão que a abertura da primeira implica o encerramento do segundo e que já se terá desistido de evitar esse desfecho. O autarca Carlos Maçães recusa esse cenário e acusa o PS de não ajudar a encontrar soluções.

Noutro ponto da ordem de trabalhos, os socialistas votaram contra a retificação orçamental destinada a incluir uma verba de 50 mil euros oferecida pela autarquia para ajudar à aquisição do terreno que vai permitir o avanço do alargamento do cemitério de Terroso. Carlos Maçães recusa qualquer falta de transparência neste processo, assegura que entregou a documentação e que Terroso vai ter o cemitério ampliado em breve.

O PS criticou também Carlos Maçães por ter assinado protocolos sem aprovação da assembleia e da junta e queixou-se que o mapa do pessoal da autarquia ainda não foi apresentado, mas a moção de protesto não foi aprovada. O presidente da junta desvalorizou as acusações e defendeu que o atraso no mapa do pessoal é normal. Pelo lado do CDS, Domingos Pinheira preferiu salientar o bom funcionamento da sessão, numa melhoria face ao passado.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

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