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Feira de V.Conde vai para a Avenida do Ave

O PSD chegou a propor a suspensão do assunto na ordem de trabalhos e a criação de uma comissão de estudo para analisar o problema, mas a Câmara de Vila do onde manteve-se inflexível quanto às mudanças na feira semanal de Vila do Conde para a Avenida do Ave, entre Meia-Laranja e a estação do metro de Santa Clara, um tema que levantou muita polémica na assembleia municipal de ontem à noite. Todos os partidos, à excepção do PS, que governa com maioria, manifestaram-se contra este assunto que constava da ordem de trabalhos. A partir do dia 10 de outubro, parte da feira passa, temporariamente, para um sítio a cerca de um quilómetro de distância, para que as obras no mercado municipal sejam concluídas. Essas obras vão durar três meses, sendo que nesse período todos os comerciantes que operam na ala sul do recinto da feira, exceto a peixaria e os talhos, vão mudar para o novo espaço. A avenida do Ave vai ser cortada ao trânsito à sexta-feira, de modo a permitir a instalação dos feirantes. A autarquia diz ainda que vai “assegurar todas as atividades de gestão, controlo e limpeza do espaço, estando prevista a colocação de instalações sanitárias de apoio e assegurada a isenção do pagamento de taxas aos feirantes, durante o período temporário em que ali funcionar”. Elisa Ferraz assegurou que a maioria dos feirantes não contestou a deslocação para um lugar que considera ser o mais adequado. A Câmara conta ter as obras desta fase, de regularização do piso da feira, concluídas até ao Natal. As obras no mercado, em curso há alguns meses, vão agora compreender o arranjo da frente nascente, ao nível dos muros, vedações e acesso ao local. Será também substituída a iluminação pública e feitos novos pavimentos. As lojas que se encontram devolutas vão ser concessionadas.

A transferência para outros locais, como, por exemplo, os arruamentos circundantes ao mercado ou os jardins da Avenida Júlio Graça foi defendida pela oposição, mas não colheu junto da maioria PS. Luís Vilela, do PSD, considera que não faz sentido nenhum a mudança para beira-rio e teme mesmo, por força das circunstâncias, o fim da feira semanal. O CDS considera que é mais uma “trapalhada” da Câmara vila-condense, que não ouviu quem devia ouvir, segundo Afonso Ferreira. Refira-se que não foi possível registar declarações gravadas do deputado da CDU, que mal terminou a sessão abandonou a assembleia municipal, cujos 14 pontos da ordem de trabalhos foram todos aprovados graças à maioria PS.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

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