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Desportivo reproduz acusações duras de empresa à Câmara e a Aires Pereira

O Clube Desportivo da Póvoa utilizou o seu canal oficial de informação (pode verificar aqui) para reproduzir um comunicado da empresa angolana com quem assinou um contrato de desenvolvimento imobiliário e , nesse escrito, a PEC Projeto Consultadoria e Investimentos, - assim se chama a firma sediada em Benguela – acusa Aires Pereira, presidente da Câmara de “autoritarismo” e a autarquia de “ter publicado “de forma jucosa e injustificadamente insultuosa” , na comunicação social “o ofício de apresentação do investidor aquando da solicitação de uma reunião.

Mais, aparece em discurso direto uma frase do gerente que assina o comunicado,  “Professor engenheiro António Henrique de Castro Vide”, que afirma o seguinte: “Nunca, em mais de 40 anos de actividade empresarial em vários continentes, senti tal confrontação gratuita que revela contornos de racismo e xenofobia institucional impróprios da edilidade”.

O comunicado tem o título – “Esclarecimento e mensagem aos afiliados do Clube Desportivo da Póvoa” e lá pode ler-se que “é falso” que a coletividade poveiro tenha colocado “qualquer ação contra” o município, “bem pelo contrário, uma vez que aquele clube e os seus dirigentes durante mais de três anos retardaram a instauração de qualquer ação pela PEC”.

A empresa diz que “viu-se forçada avançar para tribunal contra a sua vontade” em julho de 2021 já que, nesse altura, “prescreviam” os “direitos que lhe adivinham do contrato promessa celebrado” celebrado com o Desportivo. A vontade de investimento  na Póvoa, acusa a PEC, foi sempre “rejeitada” pelo presidente da Câmara, mas ainda assim, garante “colaborou atiamente com o Desportivo da Póvoa no sentido de materializar propostas alternativas ao Plano de Pormenor dos seus terrenos que pudessem conciliar novas vontades de manutenção de instalações desportivas no local original que originariam a suspensão intempestiva do plano contratado com a nossa empresa”.

Relata-se também que o presidente do CDP, Caldeira Figueiredo (na imagem) submeteu “oficialmente” à Câmara “tais propostas alternativas”, mas “sem sequência ou sequer qualquer reação por parte do Sr. Presidente da Câmara da Póvoa de Varzim”.

A PEC manifesta ao Desportivo “solidariedade mediante tais atropelos” e espera que a “inevitável reclamação” venha a “corrigir as injustiças de que tem sido alvo”. Apesar de todas as criticas e acusações, a empresa diz que tem “vontade de dialogar” com o município para obtenção de uma “solução extra-judicial” que será benéfica para todos”.

 

VianaCar

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