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Aprovado IMI no máximo na estreia de Mário Almeida

A Assembleia Municipal de Vila do Conde de ontem à noite foi marcada pela estreia de Mário de Almeida na qualidade de presidente da Mesa. O ex-presidente da Câmara conduziu os trabalhos pela primeira vez naquela nova função e avisou logo que não iria tolerar qualquer falta de respeito perante aquele órgão, como entende que aconteceu na legislatura anterior. De resto, caras novas, políticas fiscais velhas, com o mesmo destino final. A maioria PS fez aprovar pelo valor máximo permitido por lei as taxas a aplicar pelo município no próximo ano em matéria de IMI, IRS e derrama. Elisa Ferraz, a presidente da Câmara, diz que, em nome do apoio social, não há folga para baixar o Imposto Municipal sobre Imóveis. Não pensa assim o PSD que, pela voz de Luís Vilela, diz que falta é vontade política, sublinhando que a argumentação aduzida é falaciosa. Afonso Ferreira, do CDS, absteve-se na hora de votar a fixação das taxas no limite máximo, mas politicamente o deputado centrista reitera que é contra, dando como exemplo a derrama, que trava a captação de investimentos apara o concelho. A CDU votou contra quase todos os pontos da ordem de trabalho, incluindo a manutenção da pesada carga fiscal, que os comunistas recriminam, dada a depressão económico-social existente no concelho, diz Pedro Martins. 

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição de notícias da tarde.

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