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Utente na rua e proibida de entrar no Lar de S. Domingos

Estalou forte polémica entre o responsável máximo da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco, em Vila do Conde e uma utente do Lar de S. Domingos, pertencente à mesma instituição. Ana Silva Oliveira “plantou raízes” à porta do lar nas últimas horas e diz que de lá não sai enquanto não a deixarem entrar. Há cerca de 6 anos, a idosa deu cerca de 50 mil euros e um apartamento para entrar no lar, mas agora deixou, formalmente, de ser utente, porque lhe foi movido um processo disciplinar, que surgiu, oficialmente, segundo a instituição social, por desrespeito do regulamento interno do lar, mas Ana da Silva Oliveira assegura que não é nada disso, sublinhando que os problemas começaram quando ela começou a queixar-se e a denunciar situações de alegado mau trato a utentes, incluindo ela própria. Pelo meio existe uma providência cautelar interposta pela queixosa, cujo processo chegou via postal com carta registada endereçada ao ministro Carlos Pontes, que em declarações à Onnda Viva, rejeitou as acusações e "bateu com a porta" sobre o assunto. Segundo Ana Oliveira, o responsável máximo na Ordem Terceira de S. Francisco reagiu muito mal ao uso deste instrumento jurídico, que tem efeito suspensivo imediato sobre atos administrativos. A mulher diz que foi agredida por Carlos Pontes e exibiu mesmo uma escoriação no ombro. O caso está nas mãos da justiça e até resolver a situação, a idosa diz que vai continuar à porta do lar até ter direito ao que reclama: a devolução de parte do dinheiro e do apartamento na Póvoa que entregou à Ordem. No lar tem todos os seus pertences e não a deixam entrar nas instalações. Ana Oliveira tem como familiar mais próximo um sobrinho de Famalicão que a tem acompanhado neste processo e nestes últimos dias. O caso despertou alguma indignação entre populares. 

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local da tarde.

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