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Varzim e Rio Ave punidos por causa de adeptos

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol apreciou os relatórios da arbitragem dos delegados da Liga – a entidade organizadora dos campeonatos profissionais - e decidiu punir Varzim e Rio Ave, não só pelo que se passou dentro do recinto do jogo, mas também nas bancadas com os respetivos adeptos. Vamos por partes e analisando cada clube. Sobre os varzinistas, o documento dos delegados da Liga refere que “os adeptos do Varzim SC, identificados com camisolas, cachecóis, bandeiras e outros adereços do clube, situados na bancada poente, sectores 1 e 2 exclusivamente destinada a estes adeptos, durante o período do minuto silêncio entoaram repetidas vezes "Leixões é m****" (a palavra está lá escrita, começa por m , mas não vou a referir aqui). E por causa disso o clube tem de pagar 250 euros de multa.

Tem de desembolsar também 393 euros pelo atraso de quatro minutos da equipa em comparecer no relvado para o inicio da segunda parte, tal como a do Leixões que sofre pelo mesmo motivo punição igual. Já agora, os matosinhenses também têm uma  multa para liquidar por causa de cânticos dos seus sócios que,  por três vezes, gritaram “filho da p***”  (escuso identificar completamente o palavrão ) aquando da reposição da bola pelo guarda-redes poveiro. Só que o valor da sanção neste caso é menor do que a aplicada ao Varzim, 179 euros.

Ainda no lado poveiro, Rafael Assis viu dois cartões amarelos e consequente vermelho, e foi punido com um jogo de suspensão. O árbitro justificou que o médio saltou “sobre o adversário com o joelho no ar de forma negligente atingindo o na zona da virilha”. O atleta contrapôs e inclusive juntou imagens, em vídeo, da partida, mas o Conselho de Arbitragem manteve o castigo de um jogo de suspensão e uma multa de 54 euros, por entender que a defesa feita não produziu “qualquer abalo à credibilidade probatória reforçada de que gozam aqueles relatórios oficiais”.

Expulso foi também o Delegado dos Poveiros, António Miranda que, segundo o relatório do juiz, “entrou no terreno de jogo para confrontar um elemento da equipa de arbitragem de forma agressiva e afirmou : 'eu já sabia que ias fazer isto'". O dirigente poveiro ainda “apresentou alegações” contrariando o que foi escrito, mas o organismo da federação aplicou-lhe oito dias de suspensão e 357 euros e multa.

De resto, os cofres da Liga também vão receber do Varzim os valores correspondentes aos cartões amarelos mostrados a Agdon e Cássio Scheid (36 euros cada um pelo terceiro da época), a André Leão e Heliardo ( duas vezes 27 euros  por serem os segundos da temporada) e a André Micael, João Reis e Tiago pereira  (o primeiro mostrado vale 18 euros, neste caso a Liga passa uma tripla fatura)

Vamos agora ao Rio Ave.

Na lista de castigos, aparece a punição de 179 euros porque, segundo o relatório dos delegados da Liga, na “Bancada Lateral Superior Norte, Setores B5 e B6, ocupada exclusivamente por adeptos afetos ao clube visitante, Rio Ave Futebol Clube, identificados com adereços alusivos ao clube, mormente camisolas e cachecóis, registaram-se as seguintes ocorrências: a) Aos 32 minutos da primeira parte foi entoado o seguinte cântico: 'Filhos da ****...o Estrela  é m**** até morrer'” (Não replico os palavrões que estão escritos, julgo que se subentendem)

Com influência nas opções no plantel, Vítor Gomes foi expulso (soma de dois cartões amarelos) e sofre um jogo de suspensão e uma multa de 54 euros enquanto ao avançado Zé Manuel a sanção pelo segundo amarelo implica o pagamento de 27 euros.

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