Rádio Onda Viva

Emissão Online

Câmara pressiona Espanha no caso dos naufrágio do "Mar Nosso"

A Câmara Municipal  de Vila do Conde está  a fazer pressão sobre  os responsáveis espanhóis para a conseguirem trazer à superfície o arrastão “Mar Nosso”, naufragado a 17 de abril, ao largo das Astúrias. A autarquia diz-se “ preocupada com a situação dos familiares dos pescadores que continuam desaparecidos”  há 4 meses. Elisa Ferraz solicitou uma reunião, “na tentativa de se chegar a uma decisão relativamente à recuperação dos corpos”-  julga-se que estejam presos no casco da embarcação. A ideia é minimizar o sofrimento dos seus familiares, que querem fazer o luto. Elisa Ferraz fez saber que deslocou-se a Espanha,  acompanhada pelo o presidente da Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar e familiares dos dois pescadores desaparecidos; são eles Francisco Santos, de 45 anos, das Caxinas, e o seu conterrâneo Manuel da Silva Carinha, d 57 anos. Da parte espanhola estiveram presentes um representante do armador, representantes da Associação de Marine (Pontevedra) e um representante da seguradora. Porém,  “não foi apresentada uma proposta no sentido do armador proceder ao resgate dos corpos, assumindo os custos da operação”, anuncia em comunicado a autarquia, detalhando que “foram colocadas várias dificuldades e muitas dúvidas relativas à viabilidade desta operação, por parte das entidades espanholas”. A Câmara de Vila do Conde frisa, no entanto, que “não pode considerar-se o processo encerrado”. A utilização de mergulhadores para resgatar os corpos que se crê estarem presos dentro no barco afundado a 170 metros de profundidade é uma hipótese que as autoridades espalholas não têm aceitado. Alegam que o pesqueiro está numa zona instável e isso colocaria em risco os mergulhadores. Colocar o pesqueiro a flutuar pode ser a solução, mas quer a seguradora, quer o armador quer  autoridades espanholas ainda não deram o aval.

RECOMENDADAS

Login