Polémica com padre natural do Arciprestado V. Conde / P. Varzim
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em quarta-feira, 14 julho 2021 07:02
- Escrito por: Ângelo Marques
Um padre natural do Arciprestado Vila do Conde /Póvoa de Varzim está no epicentro de um caso que está a aquecer os ânimos de uma comunidade católica que, em parte, manifesta a sua revolta contra a Arquidiocese de Braga por alegadamente esse pároco estar a ser afastado pela cúpula local da Igreja, em concreto por um arcipreste. Natural da paróquia poveira de Balazar, Manuel Torre, com 27 anos de idade, foi ordenado em Julho do ano passado, como a Onda Viva lhe contou na altura (recorde aqui) e foi nomeado para cinco paróquias de Fafe: Aboim, Felgueiras, Gontim, Pedraído e Revelhe - , mas, na semana passada, deixou de exercer as suas funções, o que motivou o protesto de grupos de fiéis e por exemplo, a confraria de Nossa Senhora das Neves, em Lagoa, fechou as portas de um santuário onde o padre era capelão. Noutro caso a GNR foi chamada a intervir no final de uma cerimónia. A Arquidiocese de Braga já emitiu um comunicado sobre o assunto esclarecendo que o Padre Manuel Torre continua “no exercício pleno das suas funções no seu ministério sacerdotal e pastoral. Não foi nem está suspenso” , mas o pároco “tem vindo a dialogar e a manifestar ao Sr. Arcebispo e ao Vigário do Clero algumas preocupações relativas à sua saúde”. “Neste sentido – e recordo que estou a citar o comunicado da Arquidiocese - o Rev. Pe. Manuel Torre chegou à conclusão de que necessitaria de um tempo para restabelecer integralmente a sua saúde”. “Foi, assim, apresentada ao Rev. Pe. Manuel Torre uma proposta que vai ao encontro das suas necessidades e que, neste contexto e momento, implica a dispensa da paroquialidade das comunidades que lhe foram confiadas, proposta que aceitou”. O certo é que as populações entendem que o sacerdote está a ser vítima de uma campanha de difamação e ameaçam fechar a igrejas.Entretanto, em declarações ao jornal digital “O Minho” , o padre Manuel Torre disse apenas que “[obedecerá] sempre ao Bispo e à Igreja, mesmo que, por vezes, não entenda todas as decisões”, escusando-se a fazer mais comentários sobre o assunto. O arcipreste negou também responsabilidade no caso.
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