Crimes registados na Póvoa, V. Conde, Esposende, Barcelos e Famalicão
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sexta-feira, 09 abril 2021 09:05
- Escrito por: Ângelo Marques
Já estão disponíveis os números da criminalidade relativos ao ano passado que permite conhecer, por exemplo, os dados registados na Póvoa de Varzim, Vila do Conde e demais municípios próximos da Rádio Onda Viva. São números que estão plasmados no Relatório de Anual de Segurança Interna que o Governo enviou para a Assembleia da República. No território poveiro foram efetuadas 1505 participações às forças de segurança ou seja, neste aspeto, a Póvoa ocupa o nono posto distrital, abaixo de Vila do Conde que, no ano transato, teve o reporte de 2211 crimes às autoridades e ocupa o sexto posto de uma tabela liderada pelo Porto, como era de esperar, em que houve 12188 casos. Adicionando os dados de todos os 18 municípios chega-se ao número global distrital de 50460. Ainda assim menos 12,9 por cento do que o somatório do no ano de 2019. O principal crime registado no distrito foi o "furto em veículo motorizado" (6823), seguindo-se a "violência doméstica contra cônjuge ou análogos" (3767) e as "ofensas à integridade física" (3086). Se abrirmos porém o capítulo da criminalidade violenta, são os "roubos na via pública" que estão no topo (718 sem esticão e 380 com recurso ao puxar com força) e logo a depois aparece a "resistência ou coação" sobre funcionário (170 participações) o que normalmente significam ações contra membros das forças de segurança. Quanto a Esposende teve sensivelmente metade das participações na Póvoa, ou seja, 855 ocupando o sétimo de um distrito, o de Braga, que com 18661 também teve menos de 50 por cento dos registos do que o Porto. O que se repete é a liderança da capital do distrito ( no caso Braga com 4652), logo depois aparecem Guimarães (2885), Barcelos (2271) e Vila Nova de Famalicão (2826). Em termos do país, o governo realça “a descida muito acentuada em 2020, relativamente ao ano anterior, da criminalidade participada, quer a criminalidade geral (menos 36 817 participações a que corresponde uma variação de menos 11 por cento), quer a criminalidade violenta e grave (menos 1929 participações, o que corresponde a uma variação de menos 13,4 por cento)”. Num ano com muito confinamento registaram-se “os valores mais baixos de sempre” desde que há os registos atuais, o que constitui o executivo de António Costa “uma retoma da tendência de decréscimo verificada desde 2009”.
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