Governo alertado para perigo de morte

Detalhes: Categoria: Notícias Regionais; Publicado em segunda-feira, 15 março 2021 07:43; Escrito por: Ângelo Marques

A bancada parlamentar do CDS na Assembleia da República também quer que o Governo explique quando é que pretende resolver o problema do assoreamento da barra de Esposende que recentemente terá sido responsável pelo acidente no rio Cávado de uma embarcação que teve donos materiais elevados, embora os pescadores não tenham sofrido quando problema de saúde (na imagem). Em termos formais as coisas funcionam assim: o deputado Telmo Correia (na imagem), entretanto eleito líder do Grupo Parlamentar, enviou os pedidos de esclarecimento através de uma carta remetida ao Presidente da Assembleia, Ferro Rodrigues, que por sua vez remete o conteúdo das solicitações ao membro do executivo questionado, no caso o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos. Recorde-se que o mesmo foi feito por deputados do PCP e houve intervenções públicas dos presidentes da Câmara e da associação dos pescadores (recorde aqui). E são três as questões do político do CDS: quando o governo pensa “adotar as medidas necessárias para garantir a melhoria das condições de atividade marítima em Esposende, designadamente a reconstrução do molhe Norte, a intervenção na barra, a dragagem do canal de navegação e a reposição da restinga”, conforme uma resolução aprovada na Assembleia da República. Além do quando, Telmo Correia quer saber o que já foi feito e falta fazer e, finalmente, enquanto se aguarda pelos trabalhos no canal e na barra que medidas pretende o Governo concretizar de imediato para “resolver os problemas graves de entra e saída da Barra de Esposende, com que os pescadores se confrontam na sua lide diária, colocando em risco a própria vida”. O deputado faz um historial da situação e recorda as críticas levantadas pelos presidentes da Câmara e da Associação dos Pescadores. A carta de Telmo Correia tem o carimbo do dia oito e, nos termos do regimento da Assembleia, o Governo tem 30 dias para responder, o que nem sempre é cumprido.