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Perigo 'não é aceitável'. Governo instado a intervir

Já lhe contámos na Onda Viva (recorde aqui) que existe a insatisfação da comunidade piscatória e até do presidente da Câmara, Benjamim Pereira, por causa do assoreamento da barra de Esposende que torna a navegação perigosa e que na semana passada inclusive provocou um acidente numa embarcação que encalhou e depois foi atirada para a costa. Face a isto o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República voltou à carga com uma nova pergunta dirigida ao governo, questionando o executivo de António Costa sobre o que pretende fazer para evitar que ocorram tragédias naquela confluência do rio Cávado com o mar.Num comunicado enviado à redação da Rádio e do Jornal Notícias da Onda Viva, os comunistas lembram que nos últimos vinte anos, houve “inúmeras e reiteradas promessas eleitorais do PS, PSD e CDS” e  “muitas declarações e intervenções parlamentares, em profunda contradição com as obras dos governos desses mesmos partidos. Aconteceu com todos os governos deste o governo PSD/Cavaco Silva até ao actual governo do PS. E o «filme» não pode voltar a repetir-se, mais uma vez”. O Partido Comunista recorda também que, em 2016, ”apresentou uma iniciativa legislativa que recomendava a adoção de medidas necessárias para garantir a melhoria das condições da Barra de Esposende, designadamente a reconstrução do molhe norte, a intervenção na barra, a dragagem do canal de navegação, a reposição da restinga, bem como que na elaboração e execução do projeto fossem tidas em conta as várias dimensões a considerar - a ambiental, social, de segurança e proteção civil”. Ora e continuo a citar a informação “essa iniciativa do PCP foi aprovada em Fevereiro desse ano, dando origem a a uma resolução da Assembleia da República cujo título é esclarecedor : “Recomenda ao Governo a construção da barra marítima de Esposende”. Desde então o Partido  “tem colocado a necessidade de se executar o que está previsto nesta mesma resolução” e considera que  “não é aceitável que esta intervenção continue a ser adiada, especialmente considerando o facto de os problemas estarem identificados há mais de 20 anos”. Na resolução faz-se alusão à construção do molhe, dragagem do canal e reposição da restinga.

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