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'Bazuca' deve resolver falta na auto-estrada A7

Já terminou a fase de auscultação pública do Plano de recuperação e Resiliência que o Governo vai submeter à União Europeia para suportar a remessa de apoio à retoma económica, um pacote financeiro que ficou popularmente conhecido primeiro como a “bazuca” e depois “a vitamina”. O Plano prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.  O primeiro ministro António Costa já agradeceu as 65 mil consultas ao documento e as 1686 contribuições escritas. Já aqui lhe contámos que a Associação Empresarial da Póvoa de Varzim, através da estrutura nacional onde está inserida, manifestou o desacordo com as opções do Governo, mas agora digo-lhe que o presidente da concelhia do PS/Póvoa deu conta na rede social Facebook do teor do contributo que deu para o Plano. João Trocado fez questão de “ressaltar a necessidade de adicionar ao elenco de investimentos a execução de um novo nó na autoestrada A7 para ligação a Balasar (Póvoa de Varzim) e Fradelos (Vila Nova de Famalicão)”. O político sustentou que se trata “de uma importante aspiração das populações dos dois concelhos, já devidamente concertada entre ambos os municípios nos respetivos planos de ordenamento e já apresentada ao concessionário da autoestrada, que urge executar com a maior brevidade”. João Trocado regista que “há muitíssima circulação de veículos pesados de transporte de carga na EN 206 e vias municipais e deveria ser servida pela A7, uma autoestrada que entre os quilómetros três e  20 não possui qualquer nó para escoar e receber tráfego dos parques industriais, plataforma logística e até do santuário" – à Beata Alexandrina – que está a ser construído e”que se prevê” possa receber “milhar de visitantes por ano”. Ora sendo um dos principais objetivos do Plano de Recuperão e Resiliência “promover a eliminação de travessias urbanas, redução dos tempos de percurso (...)aligeirando custos de contexto ao tecido empresarial e potenciando investimentos já realizados nas infraestruturas conexas”, o socialista entende que a edificação do nó “é um investimento que se enquadra perfeitamente no desidrato pretendido”.     

VianaCar

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