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Associação Empresarial da Póvoa de Varzim critica governo

A Associação Empresarial da Póvoa de Varzim entende que estão trocadas as “prioridades” do Governo plasmadas no Plano de Recuperação e Resiliência, o documento estratégico dado a conhecer pelo executivo de António Costa para que, com o aproveitamento sobretudo verbas da União Europeia, o país possa recuperar da crise que foi agravada com a pandemia da doença da COVID 19. A entidade poveira ,liderada por José Gomes Alves (na imagem), emitiu um comunicado para salientar que o “Plano nas dimensões, componentes e dotações não se afigura adequado aos atuais desafios na empresas” porque é,lê-se no comunicado enviado à redação da Rdio Onda Viva, “a  iniciativa privada que cria riqueza e emprego”.A associação poveira que diz estar “em consonância” com as entidades que fazem parte do Conselho Consultivo da Associação Empresarial Portugal num esclarecimento que pretendem divulgar que “temos de desmistificar o argumento de que os investimentos públicos, mobilizam o setor privado, quando sabemos que uma grande parte das compras e obras públicas, beneficiam empresas estrangeiras”.´No tal Conselho Consultivo foram aprovadas quatro medidas que deviam fazer parte do plano: ”a capitalização das Empresas, com apoios imediatos e diretos à liquidez, a fundo perdido, para empresas viáveis, mas em dificuldade", ainda "a concessão de um apoio a fundo perdido para a manutenção de emprego em condições adequadas às reais e actuais necessidades das empresas”, também a “aposta na industria e serviços” e, finalmente, “a componente para a requalificação, não se encontra destinada maioritariamente para as reais necessidades das empresas e para a requalificação dos seus trabalhadores, atuais e futuros”.

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