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Mercado perde clientes, obras continuam e farmácias em alta

Os poveiros estão mais contidos na ida ao mercado municipal nestes tempos estranhos da Covid-19. A pandemia afastou a clientela de alguns negócios, como constatamos esta manhã na zona do peixe, onde abordamos duas vendedoras, Olívia Marques e Maria de Lurdes, que mencionaram quebras de vendas na ordem dos 70 por cento. Ouvimos também Lurdes Ribeiro, cliente habitual no mercado que diz que se abstém de ir agora tantas vezes por causa do novo coronavírus. 

Há vários setores de atividade, como é sabido, que não pararam com as medidas restritivas do Estado de Emergência. É o caso da construção civil. Numa obra em curso na Póvoa, abordamos um operário, que preferiu o anonimato e desabafou que vem trabalhar, ele e os colegas, com um certo receio. 

Nas farmácias, a procura por equipamentos de proteção individal, como máscaras, luvas ou álcool desinfetante  é enorme. O fornecimento é que não está à altura da procura, como reconheceu Anabela Falcão, diretora farmacêutica adjunta de um estabelecimento na Póvoa de Varzim. Vítor Costa, um cliente que estava na farmácia em causa, realçou que andou um mês inteiro em busca de álcool e so hoje conseguiu.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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