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Líder mundial continua a laborar em Vila do Conde

O empresário Manuel Ramos, mais conhecido por Nelo, revelou como é que a sua fábrica em Vila do Conde – uma das maiores da região e a principal produtora mundial – consegue continuar a laborar e inclusivamente a entregar as embarcações que produz e lidar com os fornecedores. O empreendedor disse que está “praticamente a laborar em pleno”  e o segredo residiu na planificação. Há um começou a preparação da firma para a chegada da pandemia com o reforço da segurança, higiene e algumas mudanças. Por exemplo, os cerca de 200 trabalhadores foram divididos em turnos, que começam às 5 da manhã e terminam à meia -noite “o que permite reduzir os grupos de trabalho para um terço do normal”- Por outro lado, acrescentou à Agência Lusa, no escritório das “20 a 30 pessoas que lá trabalham, somente três não estão em teletrabalho”.Os colaboradores entram por portas diferentes, o refeitório só aceita 20 presenças de cada vez,os operários são obrigados a laborar com máscaras, fatos e luvas, ou recorrendo sistematicamente à lavagem de mãos. A limpeza é permanente.“Fomos antecipando o problema e preparámo-nos para isto. Dia a dia vamos fazendo a avaliação do que está a ocorrer e ver o que temos de corrigir. É importante que a fábrica não pare, mas também que as pessoas estejam protegidas”, vincou Manuel Ramos que pretende continuar com a laboração. “Se nada acontecer de muito grave, penso que não vamos parar. Só somos obrigados a parar com algo que nos transcenda. Só no caso de alguma contaminação. Preparámos tudo com muito tempo e está tudo a funcionar muito bem. As pessoas têm apoiado e sido fantásticas”, elogiou, garantindo que nenhum posto de trabalho está em causa com esta crise. Sobre o adiamento dos jogos Olímpicos por um ano, a Nelo que é líder mundial na produção de embarcações de competição também não terá prejuízos relevantes porque a empresa se “adaptará muito bem às exigências das alterações logísticas”. Os canoístas vão ter mais um ano para preparar o ‘sete’ nos caiaques e o ‘eight’ nas canoas, os últimos modelos da Nelo, que foram apresentados em 2019 e que não terão substituto antes do grande evento, que se vai realizar entre 23 de julho e 08 de agosto.“Para já, [a pandemia] não teve grande impacto. Ninguém vai sair disto incólume, mas se nada acontecer, se não formos obrigados a parar… Temos tanta procura que mesmo que um ou outro agente diminua a procura, as encomendas, isso não tem qualquer impacto no normal funcionamento da fábrica”,finalizou.

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