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Povo de Amorim resolvido a boicotar eleições legislativas de 2015

A população de Amorim está disposta a boicotar as próximas eleições  legislativas, em 2015,  caso o centro de saúde local (na foto) feche em virtude da abertura da USF de Aver-o-mar. A  disponibilidade foi bem vincada   numa assembleia popular que juntou mais de 300 pessoas ontem á noite, populares das 4 freguesias abrangidas pelo Centro de Saúde (  Amorim, Terroso, Laúndos e Beiriz. A proposta de boicote eleitoral partiu de  Manuel Correia, o eleito de Amorim na União de Freguesias de Aver-o- mar/Amorim/Terroso , e foi uma  decisão que foi aprovada por unanimidade pela assembleia popular. Juntamente com esta ameaça de boicote eleitoral vão seguir para diversas entidades, desde o presidente da Câmara ao Governo e deputados da Assembelia da República, centenas de assinaturas dos presente e outros,  que condenam o encerramento eventual da unidade de saúde de Amorim. Foi ainda anexada uma proposta de um popular que defendeu que os utentes das quatro freguesias abrangidas pelo Centro de Saúde de Amorim se mudassem todos para a Póvoa para esvaziar de utilidade a nova USF de Aver-o-mar. A reunião de eleitos e eleitores foi convocada, em parte,  na sequência de declarações de Carlos Maçães ao jornal “A Voz da Póvoa”  onde Carlos Maçães afirmou que “houve inoperância do executivo anterior”, presidido por Manuel Correia - que agora está no executivo com Carlos Maçães. Correia diz-se magoado e afirma  que foi ele quem pressionou Carlos Maçães a tomar posições públicas de defesa da manutenção do centro de saúde em Amorim. De resto, Manuel  Correia ainda na passada quinta-feira pensou em demitir-se por se sentir  “apunhalado nas costas” na sequência da referida entrevista. A pergunta que se impõe é: estará a união de freguesias Aver-omar/Amorim/Terroso em causa com este imbróglio? Manuel Correia considera que não, apesar de tudo. Quanto a Carlos Maçães optou por não prestar declarações aos jornalistas no final,  remetendo todas as explicações para a intervenção que fez, onde reiterou que tanto faz por Aver-o-mar como faz por Amorim, reafirmando que perante um cenário de fecho do centro de Amorim  “o sino tocará a rebate”. Carlos Maçães fez ainda questão de explicar por que razão  afirmou publicamente  que “houve inoperância do executivo anterior”, presidido por Manuel Correia.

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local das 12 horas.

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