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Pescadores escapam a naufrágio com fogo a bordo

O barco foi ao fundo mas não há perdas de vidas humana a lamentar. Com o a tragédia  do “Mar Nosso” ainda fresco na memória da maior comunidade piscatória do país, nas Caxinas este domingo chegaram a correr más noticias, em falso, sobre um novo caso de naufrágio com vítima, eventualmente - o que causou algum  alarme social. Três pescadores, um das Caxinas, os outros dois da Póvoa, tripulantes  do barco  de pesca costeira “André Filipe” (matriculado em Sagres mas propriedade de um  armador de Vila do Conde) foram resgatados esta madrugada, ao largo de Leixões,  após a ocorrência de um fogo a bordo, a oito milhas da costa, antes das 5 horas da manhã, de acordo com José Festas,  o presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, que relatou à Onda Viva o sucedido. Assistidos pelo INEM  à chegada a terra, os pescadores,  foram transportados em estado de hipotermia para o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, onde deram entrada por volta das 7h30. Mas  livres de perigo. Tiveram alta médica por volta das 11 horas, segundo o presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar. O barco em questão ainda no dia 9 tivera  uma avaria no mar.  A embarcação  tinha saído esta madrugada para largar redes, mas acabou por afundar na sequência do incêndio. Fonte do comando Naval, disse à Lusa que “a embarcação ficou a arder, com o devido assinalamento, fizemos um aviso” à navegação. Ao sinal de alerta, acorreram para o local  embarcações de Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Como o Mãe Puríssima, do filho de José Festas, mas acabou por ser um  pequeno barco de Leixões, o “João Filipe”, que acabou por salvar o mestre Alfredo Novo Sousa, o único dos três pescadores  a bordo que não tinha conseguido saltar para a balsa, segundo José Festas. 

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local das 12 horas.

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