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Herói de Abril: “Não ter havido sangue foi o melhor”

A Onda Viva celebra a Revolução dos Cravos dando visibilidade a  alguns dos seus heróis naquele dia  25 de abril de 1974, como é o caso de  José Alves Costa, o cabo apontador natural de Balazar, que chegou ao Terreiro do Paço num blindado no dia da liberdade para defender o regime de Marcelo Caetano e  fez orelhas moucas às ordens de um brigadeiro  para  disparar  contra a coluna de Salgueiro Maia,  que tinha vindo de Santarém para deitar abaixo  a ditadura que governava Portugal há quase meio século.  E qual será o melhor e  pior do 25 de Abril, na visão do cabo Costa? “O pior, acho, que foi aquela hora de ameaça de pistola na mão do brigadeiro, virada a mim; e o melhor seria no fim eu saber que na realidade que não tinha havido sangue, isso valeu mais do que a ameaça que eu tive”.  O cabo Costa disse à nossa reportagem que se pudesse voltar atrás no tempo  “voltaria a fazer tudo na mesma”. Relativamente a figuras públicas, o general Ramalho Eanes é uma das personalidades  que o cabo Costa mais admira, a par de Mário Soares, Vasco Lourenço e o falecido Salgueiro Maia. A entrevista a José Alves Costa encontra-se aqui disponível.

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