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Comissão de Utentes do Centro Hospitalar contesta nova portaria

A Comissão de Utentes  do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde  redobrou as preocupações   com o futuro  das valências de cirurgia geral, obstetrícia e pediatria  na estrutura que serve as populações  dos dois municípios. Esse aumento de preocupação prende - se com portaria publicada há dias que classifica os hospitais por  grupos e define as respetivas  valências. Gestores e médicos estão contra. A ARS-Norte desdramatizou dizendo que “não representa um impacto direto nem imediato no perfil  assistencial da unidades da Região Norte”. Mas  a Ordem dos Médicos  acusou o Ministério da Saúde de quer fazer “uma profunda reforma hospitalar” sem avaliar as consequências e sem ser feito um estudo prévio fundamentado. Razões de sobra para que o a Comissão de Utentes  do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, pela voz de Ana Silva, sublinhe que agora há mais motivos para recear  cortes nos cuidados de saúde locais. Ana Silva reitera que a questão da obstetrícia nesta reorganização de serviço está omissa – e essa é a grande preocupação do movimento de utentes,  que duvida dos critérios invocados pela tutela. Ana Silva recordou à Onda Viva o que o presidente da ARS-Norte, Castanheira Nunes, lhe disse numa reunião passada que a ideia do Governo passaria por criar,  não o tão falado ( há décadas) ,  novo hospital, ma sim um  designado “Centro Hospitalar de Cuidados Diferenciados no eixo Viana do Castelo Porto e que a Póvoa d Varzim era uma hipótese”. Ana Silva desconfia, e muito. Recordo que existe uma petição em papel e on-line posta a circular, tendo o movimento   em Ana Silva uma das porta-vozes, que se mostra preocupada com a recente portaria que define a carteira de serviços das unidades hospitalares. Levanta-se mais uma vez o fantasma do fecho de valências. O Governo assegura no entanto que não verá encerramentos “no imediato”, mas não põe de lado tal ideia.

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