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Violação na Póvoa: já há data para sentença

Já está marcada a leitura da sentença do caso do homem acusado de, em Maio do ano passado, ter violado uma jovem em Terroso, junto à ciclovia criada na antiga linha ferroviária Póvoa de Varzim- Vila Nova de Famalicão. A decisão judicial vai ser conhecida no dia 24, quinta-feira da próxima semana, e o arguido, vai ficar a saber se o Tribunal da Póvoa valida a acusação do Ministério Público da prática de um crime de violação que pode significar uma pena com um máximo de dez anos de cadeia.

Hoje o dia serviu para a audição das testemunhas da defesa e, no final, realizaram-se as alegações finais das partes. Fátima Oliveira Santos, advogada do alegado violador, alega que, para a defesa, em julgamento não foram provados todos os factos imputados ao homem e, por outro lado, a futura sentença deve ter em conta, entre outros factores, o teor do parecer psiquiátrico elaborado pelo Instituto de Medicina Legal. Assim sendo, a defesa discorda da qualificação dos crimes que consta na acusação movida pelo Ministério Público que, por sua vez, pede a condenação do arguido a uma pena justa.

Recorde-se que, a jovem com 20 anos de idade, queixou-se de ter sido violada numa mata junto à ciclovia onde seguia com a bicicleta pela mão. Tudo isso, supostamente num contexto de violência exercida por um homem que também circulava num veículo de duas rodas. A rapariga acabou por apresentar queixa na GNR e realizou exames forenses no Instituto de Medicina Legal. Passado quase um mês, a 18 de Junho, a Polícia Judiciária prendeu o suspeito da agressão, ou seja, António Costa, um homem, com 41 anos de idade, operário da construção civil, morador e trabalhador na freguesia de Terroso e que, desde então, tem estado em prisão preventiva.

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