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PSP chamada por funcionária de Centro Social

averomarA PSP voltou hoje a ser chamada por uma funcionária do Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar que pretendia entrar ao serviço. A queixa ficou registada pela polícia e agora Alexandra Sousa (mais à direita na fotografia) vai recorrer à justiça. Recorde-se que a instituição decidiu contratar uma empresa para confeccionar as refeições e extinguiu os postos de trabalho na cozinha propondo a quem lá trabalhava que transitasse para outras funções, ligadas sobretudo à limpeza. Foi o caso desta amanhã, contou a cozinheira que até estava de baixa médica quando houve alterações no Centro. Cá fora, à espera de Alexandra Sousa ficaram mais duas colegas da cozinha que viveram a mesma experiência recentemente. Mas as duas dizem ter sido há pouco tempo surpreendidas com uma carta em que a instituição refere que foram elas a abandonar o posto de trabalho. Face a isso, Joseni Paiva (na imagem ao centro) que chefiava a cozinha diz que foi solicitada a intervenção da ACT – Autoridade Para as Condições de Trabalho que vai investigar o que se passa. O Centro Social também deu a mesma versão - abandono do posto de trabalho - à Segurança Social conta Isaura Gomes (à esquerda), ajudante de cozinha que também viu uma empresa privada assumir as suas funções. O pior é que as trabalhadoras estão há quase dois meses sem terem qualquer rendimento porque, dizem, a instituição não passou o papel para o fundo de desemprego. Joseni Paiva com 42 anos é viúva e tens dois filhos menores a cargo e lamenta que o pároco que dirige a instituição e a diretora não compreenda este lado humano do problema. A Rádio Onda Viva conseguiu chegar à fala com a psicóloga que é a diretora executiva do Centro, mas Ana Cláudia Dores não quis dar a sua versão dos factos e disse somente que a instituição não ia tecer qualquer comentário.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

   

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