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Varzim condenado em 600 mil, mas absolvido de pagar 20 milhões

varzimO Varzim considera que obteve uma "importante vitória" no diferendo judicial do chamado "processo-estádio" que opõe o clube às construtoras Famenc e Hagen. Num comunicado publicado no sítio oficial na Internet, o clube diz que recebeu ontem a sentença proferida pelo tribunal e que foi absolvido de pagar o sinal em dobro num valor superior a 12,4 milhões de euros mais 7,7 milhões em juros de mora. Ou seja, na totalidade mais de 20 milhões de euros.O Varzim também viu ser perdidas a seu favor, as quantias que as empresas tinham entregado no âmbito do contrato-promessa. Mas há uma condenação para o clube: terá de pagar um pouco mais de 672 mil euros, mais juros de mora, às empresas por causa dos pagamentos que elas assumiram junto das finanças "durante o período de vigência do contrato-promessa", mas, lê-se no comunicado, tratavam-se de "impostos devidos pelo Varzim".  No documento, o clube refere que a decisão do tribunal vai de encontro às suas "pretensões", mas adverte que a "sentença poderá ser objeto de recurso para instâncias superiores, pelo que não é ainda definitiva". Em termos muito genéricos, o Varzim tem alegado que não foi por sua culpa que o negócio não se concretizou e, por isso, não tinha de devolver o sinal entregue pelas construtoras. As empresas imputam a responsabilidade precisamente ao clube. Em causa está a construção de um novo estádio na zona do parque da cidade que quando fosse entregue ao Varzim (chave na mão),obrigaria o clube a entregar às construtoras as instalações que ocupa junto ao mar para aí poderem ser construídos prédios como prevê o Plano de Pormenor já aprovado. As empresas alegaram que o clube é que não disponibilizou área no parque e o negócio devia cair por terra, com a devolução do dinheiro já adiantado ao Varzim.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

   

   

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