Obras no hospital: surpresa na assembleia que aprovou moção
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sexta-feira, 10 março 2017 10:25
- Escrito por: Ângelo Marques
Houve uma surpresa na sessão de ontem à noite da Assembleia Municipal da Póvoa aquando da votação de uma moção, apresentada pelo PS, em defesa da realização de obras de ampliação do Centro Hospitalar local, ou seja uma matéria que o presidente da autarquia assumiu como indiscutível. A surpresa residiu no facto do único voto contra ter surgido da bancada do PSD que suporta a maioria do executivo liderado por Aires Pereira. Joaquim Vianez (na imagem) que costuma ser o porta-voz dos sociaias-democratas foi, na sua intervenção, eliminando hipóteses sobre como resolver para os próximos anos o problema de falta de instalações modernas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e colocou de lado a ampliação das atuais instalações do Centro Hospitalar e as obras defendidas por Aires Pereira. Joaquim Vianez vê no aproveitamento dos Hospitais Sr. do Bonfim, construídos pelo empresário Manuel Agonia em Touguinhó (V.Conde), a única hipótese de melhorar o Serviço Nacional de Saúde de forma duradoura. Sensivelmente a mesma posição que tem defendido Elisa Ferraz, a líder da autarquia vila-condense. De imediato, da mesma bancada, saiu Miranda Coelho, a recolocar nos eixos a posição social-democrata, garantindo o voto favorável dos eleitos do partido, com excepção de Vianez. O certo é que, assim, por culpa do partido que gere a Câmara, uma das principais lutas de Aires Pereira não teve o apoio unânime da assembleia. No final, Aires Pereira disse que o deputado podia ter-se ausentado na votação, mas fez questão de vincar uma posição. Seja como for, a assembleia aprovou por maioria um documento político que agora vai ser enviado ao governo e aos grupos parlamentares na assembleia da república, transmitindo que a Póvoa defende o alargamento das instalações do hospital e recusa a deslocalização do SNS para unidades privadas. E mais: se as obras necessárias tiverem a comparticipação da União Europeia e a Câmara de Vila do conde não quiser entrar com os 7,5 por cento da fatia nacional, os cofres da Póvoa vão suportar os 15 por cento da totalidade. Pode ouvir no noticiários as opiniões de João Trocado da Costa PS (apresentou a moção) e também de Manuel Rui Santos (CDU) e Pedro Guimarães (CDS) e Aires Pereira.
As declarações podem ser ouvidas na edição local.
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