Violador de Terroso julgado a partir de 5 de março
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em segunda-feira, 24 fevereiro 2014 14:42
- Escrito por: João Ricardo
Já está marcada a data do início do julgamento do homem acusado de, em maio do ano passado, violar uma jovem de 20 anos em Terroso, na ciclovia que foi a antiga linha de comboio ligando a Póvoa a Famalicão. O julgamento começa no próximo dia 5 de março, no tribunal da Póvoa. O arguido é um operário da construção civil, de Terroso, António Costa, conhecido pela alcunha familiar de “Cachuta”. Detido em Junho, encontra-se desde então em regime de prisão preventiva.
Pormenores do caso
Naquele dia 20 de maio, o agressor, de 41 anos, solteiro, fazia-se transportar numa bicicleta e a abalroou a rapariga de 20 anos, que também seguia num velocípede. Depois arrastou a jovem para uma zona isolada. Aí, o predador ameaçou e manietou a vítima, que ofereceu resistência. Aliás, a rapariga ainda tentou fugir, enquanto gritava por socorro numa zona isolada por floresta. Em vão. A vítima foi agarrada pelo cabelo e projetada ao chão. O indivíduo forçou a jovem à prática de vários atos sexuais, depois de lhe retirar a roupa. A vítima tentou deter o ímpeto animalesco do homem com socos, mas a violação foi consumada. Ao fugir de bicicleta o indivíduo ameaçou de morte a jovem, que teve de receber apoio psicológico, por se encontra muito traumatizada. A rapariga, bastante maltratada, conseguiu pedir auxílio e chegou pelos seus próprios meios até ao posto da GNR da Póvoa. Foi levada ao Instituto de Medicina Legal para fazer exames. A 18 de junho a Polícia Judiciária (PJ) anuncia que identificou e deteve um indivíduo suspeito de ter violado a jovem. Foi um retrato-robô que levou as autoridades a identificarem o suspeito. O homem admitiu aos inspetores da PJ que manteve relações com a vítima, mas disse que foi de forma consentida. Aliás, referiu até que chegou a pedir namoro à jovem, tendo sido rejeitado. António Costa, conhecido pela alcunha de “Cachuta”, morava e trabalhava perto do local do crime. Apesar de amedrontada, a vítima apresentou queixa às autoridades e ajudou a fazer um retrato-robô que permitiu identificar o alegado violador.
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