Rádio Onda Viva

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Rádio Onda Viva aderiu ao boicote da campanha para as Eleições Legislativas

Aliada à ausência de quaisquer medidas dos últimos Governos em prol do sector, a alteração da Lei da Rádio no passado dia 6 de fevereiro foi a gota de água que fez transbordar o copo. Mais de 80 Rádios de todo o país, entre elas da Onda Viva, decidiram aderir ao protesto sugerido pela APR, com o objetivo de demonstrar publicamente o descontentamento das Rádios com os últimos anos de Governação.

Depois de dois anos de um Governo e de um Parlamento que nada fizeram pelo sector, os últimos meses de mandato, já com um Governo de Gestão, ficam marcados pela aprovação de medidas que apenas trazem mais obrigações, prejuízos e trabalho para as Rádios e que constam da recém-aprovada alteração da Lei da Rádio.

Assim, tendo em conta aquele que tem sido o histórico dos últimos anos de Governação, e atendendo a que a situação financeira das Rádios é cada vez mais complexa, nomeadamente a dos operadores de pequena dimensão, a Associação propôs às Rádios que se manifestem publicamente contra todos os ataques que têm sido feitos ao sector, quer por ação, como a alteração da Lei da Rádio agora aprovada, quer por omissão, ignorando propostas que podem contribuir de forma significativa para a melhoria da viabilidade financeira dos operadores.

À semelhança do registado em 2019, e também em 2021, a Associação propôs que as Rádios Locais não façam qualquer cobertura dos dois atos eleitorais previstos para este ano – as eleições legislativas de 10 de março e as eleições europeias que deverão decorrer em junho.

Entendemos que este boicote é essencial para demonstrar o descontentamento das Rádios com o esquecimento a que tem sido votado por parte dos últimos Governos que não só não aceitaram nenhuma das propostas apresentadas pelo sector como também não implementaram aquelas que eram as propostas apresentadas pelo próprio Governo no âmbito dos Orçamentos de Estado aprovados ao longo dos últimos anos.

A proposta lançada pela APR foi seguida por vários operadores, e neste momento são já 80 as Rádios (no Continente e nas Regiões Autónomas) que decidiram aderir ao protesto que, para além do boicote às ações de campanha eleitoral, prevê também a divulgação, em antena, de pequenos apontamentos que informam os ouvintes sobre a existência do protesto e as razões que o justificam.

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