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Tribunal destitui dirigentes e manda marcar eleições

tribunalO Tribunal da Relação do Porto determinou a destituição dos atuais corpos gerentes e a convocação de novas eleições no Rancho da Praça. Os juízes deram, assim, razão ao recurso interposto por Artur Bonfim, José Carlos Pacheco e António Martins Senra e consideram ter havido irregularidades nas eleições de 22 de Novembro de 2014, que deram a vitória a Carlos Lourenço, num dos atos eleitorais mais participados da história do Rancho da Praça. No acórdão a que a Onda Viva teve acesso, o Tribunal da Relação considera terem sido “violadas diversas disposições dos Estatutos e do Regulamento Interno da Associação [Rancho da Praça]”, já que nem o presidente da mesa da Assembleia-geral, nem os seus dois secretários estiveram presentes ao longo de toda a votação, exercendo o seu dever de “superintender e fiscalizar os atos eleitorais”. Face à sua ausência, em vez de elegerem nova mesa em assembleia-geral, colocaram dois membros da direção que se encontrava a sufrágio na mesa, violando “o estabelecido no Regulamento Interno”. O Tribunal entende ainda que houve “dualidade de critérios” ao impedir-se António Martins Senra de votar por ter quotas em atraso, quando se permitiu a outros associados, “em iguais circunstâncias”, o exercício do seu direito de voto.Artur Bonfim, que em 2014, perdeu as eleições para Carlos Lourenço por 41 votos (192-233), diz que finalmente foi feita justiça.Espera eleições em breve e será, de novo, candidato à liderança do Rancho da Praça. Já Carlos Lourenço, atualmente em funções e há cinco anos presidente do Rancho da Praça, diz que foi surpreendido pela decisão do Tribunal, que os órgãos sociais irão, agora, estudar. Em 2011, Carlos Lourenço encabeçou, pela primeira vez, a lista à liderança do Rancho da Praça. Venceu Artur Bonfim por 26 votos. Em 2014, voltou a haver eleições Artur Bonfim voltou a partir. Agora, o tribunal anulou as eleições e manda convocar novo ato eleitoral. Judicialmente, a nova assembleia-geral para a realização de eleições terá que ser convocada até ao final do mês.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

     

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