Imposto em V. Conde: oposição diz que a Póvoa é exemplo a seguir
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em terça-feira, 11 outubro 2016 10:36
- Escrito por: Ângelo Marques
Foi com muitas críticas da oposição que a Assembleia Municipal de Vila do Conde aprovou a manutenção da derrama, na taxa máxima, sobre os lucros da empresa. O município decidiu ainda não devolver aos vilacondenses nenhuma fatia da participação variável no IRS. A oposição criticou a maioria PS. A presidente da Câmara, Elisa Ferraz, diz que não é possível querer investimentos e cortar a direito nas fontes de receita. Além do mais acrescenta, no caso da derrama, dos 5% do IRS e da taxa municipal de direitos de passagem, o município nada pode fazer, já que se trata de uma imposição do PAEL(Programa de Apoio à Economia Local), a que Vila do Conde aderiu em 2012. Luís Vilela, do PSD, diz que acabar com a derrama, ainda que fosse numa medida gradual ao longo do tempo, seria uma forma de captar investimento para o concelho que tanto precisa. Do lado do CDS-PP, Afonso Ferreira deixa a pergunta: então se não é possível baixar a derrama por causa do PAEL, como é que foi possível baixar o IMI? O centrista diz que é “desculpa de mau pagador” e, na Assembleia Municipal, aconselhou a isenção de derrama para empresas com faturações até 150 mil euros e a devolução de uma parte dos 5% do IRS às famílias vila-condenses. A maioria PS não concordou. Também Pedro Martins pediu a isenção de derrama para empresas com faturação até 150 mil euros ou que tivessem sido criadas no ano em questão com um mínimo de cinco trabalhadores.Luís Vilela e Pedro Martins chamaram a atenção para o facto da Póvoa não cobrar derrama sobre o lucro das empresas. Do lado da banca do PS nada se ouviu. Já no caso do IRS, o comunista concorda com Elisa Ferraz: é um imposto sobre os rendimentos e a Câmara precisa de se financiar.
As declarações podem ser ouvidas na edição local.
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