Risco de "insalubridade pública" na Póvoa e V. Conde
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em quarta-feira, 31 agosto 2016 09:35
- Escrito por: Ângelo Marques
A Distrital do PSD Porto diz que há risco de “insalubridade pública” nos concelhos da Póvoa de Varzim e Vila do Conde porque foi suspenso o SIRCA, Sistema de Recolha de Cadáveres Mortos na Exploração. São os dois concelhos que, no distrito, têm mais explorações ligadas à pecuária, sobretudo vacarias, e que foram confrontadas com um aviso da Direção Geral de Alimentação e Veterinária a suspender o SIRCA e a imputar ao produtor a responsabilidade de eliminar os cadáveres.O organismo governamental justifica a alteração com o fim do contrato com o consórcio de empresas que procediam à recolha dos animais. Assim, adverte a distrital social-democrata, as explorações ficam “obrigadas a proceder a incinerações e enterramentos por conta própria de animais eventualmente doentes “ o que “cria um foco de insalubridade pública acrescido".Mas não é só o problema de sáude que pode estar em causa. O PSD/Porto considera que a suspensão do SIRCA aumenta os custos de produção para os agricultores o que poderá causar “a muito breve prazo falências e desemprego, com especial incidência”, reforça, para a Póvoa e Vila do Conde. Em comunicado, a estrutura do PSD liderada por Bragança Fernandes entende que em causa está " um retrocesso civilizacional, porque provoca dificuldades inadmissíveis à comunidade científica e representa um enorme perigo potencial para a saúde pública". Já na semana passada a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) tinha alertado para o problema causado pela suspensão do SIRCA que foi criado na altura das "vacas loucas" para controlar a existência de doença e o tratamento adequado dos animais mortos. "É uma imposição da União Europeia e é custeado, em parte, por uma taxa específica no abate nos matadouros" , mas a maior fatia fica a cargo dos orçamentos públicos,” após um concurso de que resulta a adjudicação, por três anos, do serviço, explicou a CNA.
As declarações podem ser ouvidas na edição local.
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