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Criado grupo de trabalho para resolver assoreamento dos portos

Criado grupo de trabalho para resolver  assoreamento dos portos A ministra do Mar decidiu criar um grupo de trabalho para avaliar as condições de segurança das barras da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Vila Praia de Âncora. O despacho foi já publicado no Diário da República, na véspera da discussão das dragagens na Assembleia da República.  O presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar é um dos que vai integrar o novo grupo de trabalho. José Festas mostrou-se satisfeito por ver o Governo querer ouvir quem anda no mar sobre um problema sério, que afeta a pesca na zona norte do país. A ideia, agora, é localizar os problemas e propor soluções.

José Festas acredita que será desta que se irá procurar uma solução definitiva para o porto de pesca da Póvoa de Varzim, que não passa só por dragagens anuais. Ainda não está marcada a primeira reunião, mas o presidente da “Pró-Maior” já sabe o que vai dizer: é preciso uma dragagem de emergência no porto de Póvoa, a ser feita ainda antes do inverno.

Evitar mortes e criar condições para que os portos não estejam, há anos, com navegação condicionada, são  os objetivos. Ao Governo dirá, de viva voz, o que sempre pensou: as dragagens não podem ser feitas no Inverno e o exemplo disso é, diz, os pequenos efeitos que teve a dragagem feita no Inverno passado e anunciada como a maior de sempre no porto poveiro.

De fora do âmbito de trabalho do grupo ficou, a norte, o porto de Viana do Castelo. José Festas acredita que foi por ser porto simultaneamente de cargas e pesca e que, por isso, será tratado à parte.

O grupo de trabalho deverá apresentar um relatório final no prazo de 180 dias, que incluirá não só a avaliação das condições em cada porto, como eventuais propostas para a resolução dos problemas, previsão e calendarização de dragagens futuras.

Do grupo fazem parte, para além do Ministério do Mar e da “Pró-Maior”, as câmaras da Póvoa, Vila do Conde e Caminha a Direção-geral de Recursos Marítimos, a Docapesca, a Autoridade Marítima Nacional, a Associação dos Armadores da Pesca do Norte e a APROPESCA.

 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

     

 

 

 

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