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Manuel Agonia não desiste dos acordos com o Estado

O empresário poveiro Manuel Agonia consider que é ”criminoso e desumano” mandar habitantes da Póvoa e de Vila do Conde “morrer” a 273 quilómetros de casa, depois de haver camas disponíveis nos Hospitais Senhor do Bonfim, em Touguinhó. O “pai” da saúde privada em Portugal, fundador dos Hospitais Clipóvoa e dono do “Senhor do Bonfim” deu uma conferência de imprensa para criticar duramente a falta de protocolo dos seus hospitais com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que originam casos como o que a Onda Viva recentemente denunciou: um habitante de Touguinha foi enviado para Feixo de Espada à Cinta por não haver camas vagas de Cuidados Continuados mais próximas e acabou por falecer. O que pagaram aos bombeiros para levar o homem a Freixo de Espada à Cinta, diz Agonia, dava para pagar três dias de internamento no seu hospital. Manuel Agonia recordou ainda mais dois casos semelhantes de que teve conhecimento,  e pronunciou-se sobre a mais recente tentativa do Governo de retirar importância ao Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC). O empresário louva a atitude dos dois presidentes da Câmara, que travaram a fusão com o Hospital Pedro Hispano, mas lembra que o seu hospital está feito e podia estar ao serviço da população. Manuel Agonia não entende porque se insiste em obras no atual CHPV/VC em vez de se fazer protocolos com o seu hospital que está pronto e disponível.Na conferência de imprensa, o empresário voltou a frisar que o seu hospital não está em risco,  e acrescentou que até já recebeu duas propostas de compra. Mas Manuel Agonia diz que não vende os seus sonhos e promete continuar a lutar por protocolos com o Serviço Nacional de Saúde.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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