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Cobertura da Junqueira "não faz parte das propostas" de Aires Pereira

Teve casa sobrelotada,  o debate/tertúlia  promovido pel´ A Filantrópica, ontem à noite. “Rua da Junqueira, Centro Comercial por excelência, que futuro?”  deu o mote para a conversa, que juntou à mesa o presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira, os arquitetos Rui Bianchi e Jaime Furtado, ainda o presidente da Associação Empresarial da Póvoa de Varzim, Gomes Alves e o comerciante Luís Milhazes, ex- dirigente da Associação Comércio ao Ar Livre (ACAL),  já extinta.A conversa acabou por afunilar para a cobertura da Rua  da Junqueira, uma ideia com muitos anos - mas que nunca passou disso mesmo, até agora. Mas veio à baila intensamente na tertúlia realizada no auditório d´ A Filantrópica. No entanto, Aires Pereira vinca que tal “não está nas prioridades” do executivo da Câmara da Póvoa, explicando que existem outros cenários e  “dinâmicas mais interessantes” a levar em linha de conta.

Aires Pereira lançou um repto a Luís Milhazes, ex- dirigente da ACAL para que continue a existir um grupo da sociedade civil que neste verão promova  a animação na Rua da Junqueira, porque a Câmara não pode fazer tudo sozinha. Luís Milhazes disse à Onda Viva que está disponível para ajudar, como sempre. Já sobre a cobertura da artéria comercial mais antiga da Póvoa, Luís Milhazes, colocando muitas reservas,  considera que esta será “uma questão prematura” e secundária.

Gomes Alves, presidente da Associação empresarial da Póvoa, adepto de longa data da cobertura da Junqueira, defendeu novamente a sua tese, considerando que assim a Póvoa ficaria melhor do que alguns concelho limítrofes. Do lado dos técnicos, a favor da cobertura esteve outro orador, o arquitecto poveiro Jaime Furtado, que defendeu a sua dama, o seu projeto, considerando que a obra (uma estrutura ondulante, em síntese) iria contribuir também para combater a alegada desertificação de moradores. O outro arquitecto convidado para a conversa, Rui Bianchi, da Câmara Municipal, considerou possível tecnicamente a obra,  mas achou que primeiramente “a utilização da Junqueira é ao ar livre”. O debate foi moderado pelo jornalista José Manuel Rocha e abriu  um ciclo de tertúlias, criado pela nova direção da cooperativa, intitulado “Via Pública”.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

 

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