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Acusação contra homicida chama testemunhas

Prossegue hoje no Tribunal de Matosinhos o julgamento de Paulo Silva (na foto), acusado de matar a tiro  os antigos sogros, a ex-mulher e o enteado, numa tragédia que enlutou a freguesia da Estela, na Póvoa de Varzim. Vão começar a ser ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público entre as quais figuram o filho do empresário - vai ser ouvido à porta fechada - que tentou travar a ação do pai naquela manhã de 28 de Abril de 2015. Na sessão inicial, recorde-se, Paulo Silva utilizou o direito de não responder a perguntas nesta fase do julgamento dizendo apenas ao coletivo de juizes que já confessara os factos. Segundo a versão do Ministério Público, o arguido muniu-se de uma pistola e de um revolver carregados – com várias munições de reserva - e foi até à Rua Comendador Araújo, na Estela, ao café S. Tomé, propriedade dos antigos sogros. Aí matou a ex-mulher, Sílvia Lima, de 42 anos, com dois tiros na cabeça e a antiga sogra, Maria de Fátima, de 70 anos. Depois, foi à procura do ex-sogro na casa contígua ao café e, pelo caminho, disparou sobre o enteado Renato Alves, de 23 anos a quem atingiu pelas costas. Num quarto da cave, baleou o ex-sogro, Domingos Lima de 70 anos. Consumado o massacre, Paulo Silva que era dono de uma empresa de tetos falsos fugiu em direção a Espanha, mas despistou-se no carro que conduzia e acabou detido pela GNR que já o perseguia. Está a ser julgado pela prática de quatro crimes de homicídio qualificado, três de ameaça agravada, posse de arma proibida e porte e uso de arma sob o efeito do álcool.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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