Jorge Serrano aponta alguns problemas ao Garrett
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em terça-feira, 16 fevereiro 2016 16:38
- Escrito por: João Ricardo
O vereador do CDS-PP, Jorge Quintas Serrano, denunciou aquilo que considera serem três “erros estratégicos” do Cine-teatro Garrett: urge haver um acesso à sala da cultura através da Avenida Mouzinho, falta uma ligação direta ao parque de estacionamento e haver um bar que nunca funciona é uma “má opção”. A maioria PSD diz que tentou negociar a requalificação das Euracini 2 e a sua abertura até ao final dos espetáculos com vigilância da Polícia Municipal, a fim de permitir a passagem “coberta” dos espetadores, mas as proprietárias, diz Aires Pereira, recusaram. Serrano diz que é preciso encontrar rapidamente soluções. Ir ao Garrett numa noite de chuva, diz Serrano, é “absolutamente terrível”, já que é preciso dar a volta pela rua da Alegria para chegar à entrada do parque de estacionamento na avenida Mouzinho. Repara ainda para o bar que, desde a abertura do Garrett, nunca funcionou. Foi, diz o vereador do CDS-PP, um erro de concepção, já que deveria haver um acesso individualizado ao bar para permitir o seu funcionamento autónomo. De outra forma a concessão do espaço torna-se impossível. A vereadora socialista Elvira Ferreira não tem grande esperança de ver a situação resolvida. Quando foi candidata à Assembleia Municipal diz ter sugerido a compra da velhinha Garagem da Avenida. Agora, com a obra já feita, diz, é tudo muito mais difícil.
Aires Pereira explica a proposta para requalificação das Euracini 2 apresentada às proprietárias e diz que não vê outra forma de fazer o acesso pedonal coberto à Avenida Mouzinho. Neste momento, explicou ainda, comprar a antiga Garagem da Avenida não é fácil, já que os proprietários pedem muito dinheiro pelo edifício e, um acesso mais confortável para os espetadores, frisa, “não pode ser feito a qualquer preço”. Abrir a entrada da Avenida Mouzinho (destinada a técnicos e atores), diz ainda, não é possível. Resolvida está já a questão do bar. A Câmara fez um protocolo com a Escola de Beiriz e a cafetaria será assegurada pelos alunos do curso de mesa e bar da EB 2,3 de Beiriz, já a partir do Correntes d’Escritas – Encontro de Escritores de Expressão Ibérica, que arranca a dia 23deste mês.
As declarações podem ser ouvidas na edição local.
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