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Misericórdia vai crescer, mas ter o hospital da Póvoa não é prioridade

Obter a gestão e o edifício do hospital não é a prioridade dos órgãos sociais da Santa Casa da Póvoa de Varzim que tomaram posse no fim-de-semana. Nos últimos tempos a relação entre o governo e as misericórdias ficou abalada depois do executivo de António Costa ter recuado na intenção de devolver alguns hospitais públicos às Santas Casas. Mas na Póvoa a situação não provocou tanta celeuma porque  a Misericórdia tem outros projetos a merecer mais atenção, embora, como realça o provedor Virgílio Ferreira (na foto), a Santa Casa não tivesse qualquer problema  em assumir a gestão de um edifício que está alugado ao Estado. No topo das prioridades está a sustentabilidade financeira e depois a melhoria e a expansão das instalações que, entre outras vantagens, vai permitir a melhoria do apoio a idosos com demência. Para tal, a Misericórdia vai ter de concorrer a fundos europeus. Estão então empossados os corpos sociais da Irmandade de Nossa Senhora da Misericórdia que gere a Santa Casa. Vinte e dois elementos fazem parte da Assembleia Geral presidida por Manuel Quintas. O Definitório, uma espécie de Conselho Fiscal, é liderado por João Gomes e a mesa administrativa pelo Provedor Virgílio Ferreira.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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