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Câmara faz ultimato a concessionário da Fortaleza

A Câmara decidiu dar um ultimato ao concessionário que ganhou, por cinco anos, o concurso para a exploração dos cinco espaços comerciais – um café, um restaurante e três bares – do interior da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição. A partir de 1 de Janeiro tem mesmo que começar a pagar a renda, caso contrário a concessão pode mesmo cair e voltar a ser aberto novo concurso. Aires Pereira explica que a Câmara já concedeu à empresa, liderada por Maria Miguel Cadilhe Mourão – e que integrava ainda o operador que explora, em Vila do Conde, o Forte de S. João –, um “período de carência” até Dezembro e é, diz o presidente da Câmara da Póvoa, impossível continuar por muito mais tempo com os espaços fechados. A Câmara já queria ter aberto a Fortaleza em Agosto e, a pedido do concessionário, prorrogou o prazo para Dezembro. Agora, diz Aires Pereira, caso os equipamentos não comecem a funcionar rapidamente, a concessão pode mesmo cair. O autarca lembra que, até agora, a autarquia tem sido paciente, mas, do outro lado, há apenas documentos escritos a pedir prorrogações – a última das quais até Abril de 2016 - e mais nenhuma explicação para que, até agora, nem um equipamento tenha sido montado. A paciência esgotou-se e a partir de Janeiro começam mesmo a ser cobradas as rendas.

Elvira Ferreira concorda com a decisão, tomada por unanimidade. A vereadora eleita pelo PS diz que não só não há desculpa para ainda nada ter começado a ser feito, como parece – e passo a citar – “que não há vontade” de o fazer. Jorge Serrano do CDS-PP também concorda. Ainda assim, o centrista está mais confiante e acredita que tudo será levado a bom porto. O ultimato, por enquanto, está dado: não há mais isenção no pagamento de rendas e, caso os espaços não abram rapidamente, a concessão vai mesmo cair. Resta, agora, esperar para ver o que vai fazer o concessionário.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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