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Psiquiatria a caminho do Centro Hospitalar

Aires Pereira e Elisa Ferraz estão satisfeitos com a garantia do presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS/Norte), Álvaro Almeida, de que não há nenhuma intenção de cortar valências no Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC). Pelo contrário, as consultas de psiquiatria estão já a caminho e espera-se que mais valências possam chegar.

O presidente da Câmara da Póvoa lembra que agora, garantida “preto no branco” a Urgência Médico-Cirúrgica, é preciso dar condições ao CHPV/VC para que ela de facto exista. Há especialidades que ainda não existem e, nos meios complementares de diagnósticos, falta uma TAC (Tomografia Axial Computadorizada) que, frisa Aires Pereira, é “obrigatória” em todas as urgências médico-cirúrgicas. E foi isso mesmo que o presidente da Câmara disse a Álvaro Almeida na última reunião do Conselho Metropolitano. Aires Pereira tem já, também, uma reunião marcada com o conselho de administração do CHPV/VC. O edil lembra que há especialidades, como a psiquiatria ou a oftalmologia, que, uma vez colocadas em consulta no Centro Hospitalar, geram uma receita importante para aquela unidade de saúde. O autarca lembra que o despacho, publicado na passada terça-feira, dá um prazo de seis meses para a aplicação efetiva da Urgência Médico-cirúrgica. É durante este prazo que o presidente da Câmara quer ver colmatadas as falhas. Aires Pereira diz que não vai descansar, enquanto não resolver a questão e garante que o município está disponível para ajudar, financeiramente e com a cedência de espaço.

Elisa Ferraz concorda: é o momento dos dois municípios exigirem que a totalidade dos recursos inerentes a uma Urgência Médico-Cirúrgica apareçam e foi, isso mesmo que, na reunião do Conselho Metropolitano, disseram ao presidente da ARS/Norte. Quanto à psiquiatria, Elisa Ferraz diz que as consultas da especialidade estão já garantidas  e ficarão a funcionar em Vila do Conde, nas instalações da antiga urgência. A presidente da Câmara de Vila do Conde diz que a saída do despacho que desclassificava a urgência local para Básica – implicando a perda de especialidades como a ortopedia ou o fim da maternidade – e a sua alegada correção três dias depois, foi uma situação “absolutamente anormal” e “completamente indescritível”.

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