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Atitude do Varzim foi "uma vergonha", diz líder da APR

À semelhança do Sindicato dos Jornalistas, a APR -Associação Portuguesa de Radiodifusão condena a atitude do Varzim que tentou impedir a Rádio Onda Viva de fazer o relato do passado domingo dos alvi-negros frente ao Joane no estádio poveiro. A transmissão só foi possível porque a equipa de reportagem comprou bilhete e foi para a bancada dar conta do que se estava a passar. José Faustino, presidente da Associação, entende que quem ficou mal na fotografia foi o Varzim já que a que a Rádio teve o procedimento adequado, cumprindo a sua missão, relatando da bancada o jogo, não defraudando os ouvintes que esperavam saber como estava a decorrer o jogo. “É lamentável que aconteçam coisas dessas. Agora que vamos celebrar quarenta anos de democracia, os clubes de futebol, as organizações políticas e demais instituições de Portugal têm de se habituar a respeitar o estatuto editorial dos órgãos de comunicação, as liberdades de informação, editorial e de programação. São assim as regras democráticas. É uma vergonha e fica mal a um clube histórico como o Varzim tomar essa atitude”, disse. José acrescentou que, no seu entender, o Varzim feriu a “liberdade de informação prevista na Constituição” e elogiou a atitude da Onda Viva ao comprar ingressos para efectuar o seu trabalho: informar os ouvintes sobre um acontecimento com interesse público. Recorde-se que o Sindicato dos Jornalistas também apresentou uma queixa à Entidade Reguladora da Comunicação Social em protesto pelo comportamento do Varzim em relação a um órgão da imprensa que, em 24 anos de existência, nunca tinha sido alvo de algo semelhante por dirigentes do clube poveiro. 

As declarações podem ser ouvidas clicando na edição local da tarde.

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