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IMI disparou em V. Conde e na Póvoa as receitas subiram 10 por cento

A Póvoa é o 23.º município português na lista dos que apresentam maior independência financeira. A conclusão é do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, que, ontem, foi apresentado, em Lisboa. O documento que, anualmente, analisa as contas dos 308 municípios em 2014 é da autoria da Ordem dos Contabilitas Certitifados (OCC). No que toca à Póvoa, as receitas próprias totalizaram 67,1 por cento de todos os proventos, ou seja cresceram de dez por cento face a 2013.Curiosamente, entrou mais dinheiro na Câmara da Póvoa, mas não à custa do Imposto Municial de Transações que rendeu menos 400 mil euros do que em 2013, sendo o apuro total deste IMT de 1,7 milhões de euros. Quanto à dívida, a descida verificada coloca a Póvoa no grupo dos 30 municípios que, num ano, reduziram o débito a curto prazo num valor superior ao que receberam do Programa  de Apoio à Economia Locais (PAEL):  passou de 13,2 para 3,4 milhões de euros. O passivo global é de 19,2 milhões de euros. Por sua vez, Vila do Conde, surge em 35.º lugar no anuário com as receitas próprias a significarem 63,8% do rendimento. Mas está no lote dos 50 concelhos onde os impostos e taxas municipais têm maior peso na receita total: 50,4 por cento do dinheiro que entrou nos cofres resultou da cobrança de impostos. Vila do Conde é mesmo o 25.º município entre os 308 analisados que mais arrecada com o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis está no limite máxima enquanto na Póvoa,  por exemplo, está no mínimo), mas esse cenário - se se tornar a análise mais fina - é mais desolador para quem paga: a autarquia liderada por Elisa Ferraz tem somente três município à frente nos concelhos de média dimensão com mais de 20 mil e menos de 100 mil habitantes. Nisto resultou um aumento de 20,7 por cento na receita com o IMI ou seja um encaixe suplementar no ano passado em relação a 2013 superior a 3,6 milhões, colocando a receita total desse imposto nos 14,5 milhões. Vila do Conde é ainda o 22.º município que mais gasta com pessoal. São mais de 15,6 milhões de euros para os vencimentos dos 1053 funcionários. Ainda assim, esta despesa caiu 14,6 por cento face a 2013. Quanto à dívida, Vila do Conde está também num grupo nada apetecível: os dos municípios com maior passivo elegível. São mais de 55 milhões de euros que, ainda assim,em 2014, significou uma recuperação de 4,5 milhões de euros, fruto do esforço da autarquia na amortização de empréstimos.

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