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(vídeo) Protesto em praia na Póvoa depara com a polícia

Face à contestação de alguns populares, a Polícia Marítima esteve hoje à tarde na praia de Fragosinho, em Aver-o-Mar para garantir que uma máquina retroescavadora conseguisse aplanar o areal de uma concessão, sem que se registasse qualquer dano físico. A máquina já tinha estado na praia, mas, dessa vez, os contestatários ao movimento de areias, que moram ali perto, impediram que os trabalhos decorressem. Para nesta nova tentativa, o concessionário precaveu-se e decidiu pedir a presença das autoridades que, com ordem e muita diplomacia à mistura, evitaram mais problemas. O protesto que chegou a estar na praia, mas também no passeio da marginal, acontece todos os anos por esta altura e tem origem no temor dos vizinhos de que o soltar das areias pela máquina possa descomprimir o areal e, consequentemente, o mar trague os sedimentos que são a primeira barreira em relação à costa. José Pires Figueiredo foi um dos que estiveram na praia a fazerem frente à máquina e a dialogarem com a polícia e explicou à Rádio Onda Viva o motivo para tanto protesto que, inclusive, já é do conhecimento de diversos organismos estatais e autárquicos e da autoridade marítima. O concessionário da praia que obteve autorização da capitania para fazer a movimentação de areias, a contestação não teve razão de ser porque não saiu sequer um grão de areia da praia. José Amorim Silva alega que só quer a concessão limpa e arranjada para bem receber os banhistas e, conhecendo o local, refere que o arranjo feito anualmente no areal nunca causou problemas de invasão do mar, com uma longiqua excepção (há sensivelmente trinta anos, num mês de Fevereiro). E o certo é que, depois de protestos, o trabalho ficou pronto e a areia para receber as barracas da praia. 

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

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