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Autarcas das freguesias afetadas pelo odor do aterro fazem pedido

A continuação dos maus cheiros provenientes da Unidade de Confinamento, Preparação e Tratamento de Resíduos Urbanos da Resulima, em Paradela, levou várias Juntas de Freguesia a dirigirem mais uma carta ao presidente da CCDRN. Face às “reclamações constantes dos fregueses”, os autarcas de Laundos, Rates, Estela, Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, Aguçadoura e Navais, Barqueiros e Cristelo (Barcelos) querem ser convidados a participar na próxima reunião do Grupo de Trabalho de Acompanhamento Ambiental do Aterro. Esse encontro deverá ocorrer em breve em Paradela, mas as juntas não fazem parte desse grupo. O objetivo é obter um ponto de situação com todas as entidades envolvidas sobre os trabalhos para a eliminação total dos odores. Isso mesmo foi pedido a António Cunha, líder da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

Cansados do “grave problema ambiental”, os signatários lembram que “já lá vão quase três anos neste martírio com odores diários a afetar as populações vizinhas em função dos ventos”. Os autarcas recordam que “a Resulima ficou de implementar medidas até ao final deste ano para resolver e eliminar de vez os odores”, mas reclama que “até ao momento não se vêm efeitos práticos”. Recorde-se que, no início de 2024, foi anunciado pela Resulima que iria decorrer uma empreitada destinada à redução de emissões odoríficas para o fecho do biofiltro existente e passagem do ar pré-tratado por tratamento complementar, cobertura dos tanques da Estação de Tratamento de Lixiviados e envio do ar para tratamento, com um prazo de conclusão para dezembro do corrente ano. Os presidente das juntas já referidas querem “verificar in situ a conclusão dos trabalhos da empreitada, bem como a real eficácia das medidas da Fase 1 para a eliminação total dos odores”. Ao Ministério do Ambiente e Energia também será pedido que verifiquer se a Resulima está a cumprir com a obrigação.
VianaCar

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