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Homens do mar começam esta noite a pesca da sardinha

A frota nacional da sardinha volta mais logo a sair para o mar depois de praticamente cinco meses de paragem. 172 barcos e dois mil pescadores partem para a faina com a possibilidade de capturar as 29 560 toneladas da quota disponível. Em dezembro do ano passado as embarcações encerraram o serviço sem esgotar a quota anual de 2023. Entre as queixas estavam o tamanho demasiado pequeno da sardinha, que baixava o preço de mercado e de não existirem interessados para comprar. Este ano, a quota nacional baixou cerca de 8 mil toneladas.

Agostinho Mata, presidente da Propeixe, comenta que as maiores preocupações dos pescadores baseiam-se no estado do mercado e na qualidade da sardinha, dando o exemplo espanhol. Quanto às quotas, para o presidente, as quantidades que vierem serão geridas. O foco está nas indústrias.

Do lado das conserveiras, Agostinho Mata está numa posição segura, salientando que os contratos contêm regras estipuladas, no entanto, na opinião dele, a negociação devia ser feita antes dos pescadores iniciarem o trabalho piscatório.

A Propeixe - Cooperativa de Produtores de Peixe do Norte, agrega 24 barcos de pesca a trabalhar em Matosinhos e em Peniche.

Este ano, espera-se que a organização não se torne demasiado dependente do turismo e da restauração no verão, apelando ao apoio das conserveiras para fazerem a diferença na aquisição da sardinha.

VianaCar

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