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Inspetor da PJ desmente ex-comandante da GNR de V. Conde

O antigo comandante da GNR de Vila do Conde, acusado pelo Ministério Público de se ter deixado corromper, negou no julgamento a decorrer no Tribunal de Matosinhos que consumia bebidas de borla, alegadamente em bares de alterne, para estes não serem fiscalizados pelas autoridades. Segundo o jornal Correio da Manhã, Rui Silva disse que frequentava tais meandros “à civil, mas em serviço”, com o propósito de recolher informações para posteriores investigações da GNR. No entanto, nunca terá comunicado tais diligências oficialmente, uma formalidade obrigatória. Por esse motivo, foi desmentido pelo inspetor da PJ que investigou este caso, que confirmou ainda que as escutas telefónicas feitas pela PJ provam que terá feito favores a amigos. Um deles foi ouvido também na última sessão do julgamento, mas negou tudo, dizendo que um jantar que teve com o oficial amigo dele não foi para pagamento de qualquer alegado favor. Outros dois dos cinco militares que se sentam no banco dos réus negaram todo os factos imputados pela acusação.

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