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Comissão Administrativa critica Sindicato de Jogadores

A Comissão Administrativa do Varzim emitiu esta quinta-feira um comunicado na sequência da visita do Sindicato dos Jogadores à Póvoa para uma reunião com os capitães da equipa. Os responsáveis do Varzim começam por constatar que “o diálogo do Sindicato tem sido mais feito com a comunicação social do que com a atual equipa que gere os destinos da sociedade desportiva”. Por isso, aproveitam para revelar que “em momento algum o SJPF ou o seu presidente tentou estabelecer qualquer tipo de contato com a Comissão Administrativa, sendo também estranho que se sinta a necessidade de fazer um comunicado para anunciar as medidas tomadas, fragilizando ainda mais a situação dos atletas e do clube”.

O grupo liderado por Rodrigo Moça garante que mantém, “como sempre, o incondicional apoio aos atletas e equipa técnica pela forma como se têm vindo a comportar e dedicar até ao momento. No entanto, a César o que é de César, e não podemos permitir que se diga que é devido 3 meses de salário, quando parte do salário relativo ao mês de dezembro foi já regularizado e o mês de março não ter ainda vencido”. A Comissão Administrativa diz ainda que “tem estado atenta a toda e qualquer situação de fragilidade e em constante contato com a equipa técnica e jogadores, tendo já liquidado salários (ou parte dele) a atletas que se manifestaram com dificuldades na gestão do seu dia-a-dia”.

Os responsáveis varzinista dizem ser “também de salientar que, apesar dos jogadores serem considerados os artistas maiores, existe um grupo de trabalhadores igualmente frágil que garante que esses artistas tenham um clube onde possam por à prova toda a sua arte: Os colaboradores e funcionários do clube. A esses, que têm também sofrido, mas em silêncio, trabalhando diariamente em concertação com a CA, garantindo de forma incansável e abnegada o dia-a-dia do clube e a lutar mais do que ninguém para que a instituição consiga regularizar os seus compromissos; a eles, o nosso muito obrigado”.

O comunicado lembra ainda que, “tal como foi transmitido na Assembleia Geral, o clube foi entregue com saldo negativo nas contas, cheques sem cobertura, penhoras, incumprimentos à Autoridade Tributária e Segurança Social, com o crédito da venda do atleta José Carlos cedido a terceiros, entre outros. Piorando ainda mais a situação, o Clube não só foi entregue sem receitas, como parte das receitas que estavam previstas para os próximos meses foram antecipadas. Não obstante isso, foi delineado um plano para que, a curto prazo, o Varzim volte a ser capaz de honrar os seus compromissos laborais”.

A fechar uma garantia: “o cenário é extremamente difícil, mas a Comissão Administrativa não desistirá, não se resignará, nem baixará os braços para resolver os problemas do Varzim”.

VianaCar

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