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Autarcas denunciam que pioraram os maus cheiros do aterro

O presidente da Junta de Laundos disse ontem, na sessão da assembleia municipal da Póvoa de Varzim, que o mau cheiro exalado pelo aterro de Paradela, em Barcelos, está “cada vez pior” e chega cada vez mais longe. Félix Marques afirma-se ainda preocupado com a velocidade com que se tem vindo a encher o alvéolo, o que levanta muitas dúvidas quanto ao que está ali a ser depositado. As prometidas obras, orçadas em 1,5 milhões de euros, que são só parte da primeira fase dos trabalhos, ainda não têm sequer data para arrancar. É que, explica o autarca lanutense, o primeiro concurso público ficou deserto e a Resulima viu-se, agora, obrigada a abrir novo procedimento concursal.

Também o presidente da Câmara se queixa que, dois anos depois da inauguração do aterro, nada melhorou e está ainda longe a solução para o mau cheiro que se espalha num raio de dez quilómetros, tornando insuportável a vida dos habitantes em 11 freguesias dos concelhos da Póvoa, Barcelos e Esposende. Aires Pereira reconhece que o governo pouco pode fazer. O edil reitera que a Agência Portuguesa do Ambiente e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte têm que agir, nomeadamente forçando à realização dos necessários investimentos. Para Aires Pereira, o reflexo na tarifa tem um efeito muito diminuto – oito cêntimos num preço de 100 euros a tonelada – para os benefícios que gerará. O autarca poveiro também está preocupado com a velocidade a que enche o alvéolo e diz que das duas uma: ou há lixo de outras proveniências a ser depositado ali ou a empresa está a enviar para aterro todo o lixo dos seis municípios, sem qualquer tratamento, numa clara violação da lei. 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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