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Sabor poveiro nos premiados do Correntes d'Escritas

Há dois prémios com sabor poveiro no Correntes d’Escritas deste ano. “O segredo do Leão”, do 4º ano da Escola Básica de Rates, ficou com o 2.º lugar no Prémio Literário Luís Sepúlveda, destinado a um conto infantil ilustrado elaborado por alunos do 1.º Ciclo. “Porque da Neblina não Caem Lágrimas”, de Gisela Silva, que concorreu com o pseudónimo de Virgínia do Mar, venceu o Prémio Fundação Dr. Luís Rainha, que distingue obras sobre a Póvoa de Vazim. A autora esteve presente na cerimónia oficial de abertura e mostrou-se radiante com a distinção. 

“Temporada de Furacões”, da mexicana Fernanda Melchor, venceu o Prémio Casino da Póvoa, o mais alto galardão do Encontro de Escritores de Expressão Ibérica. Em nome do júri, José Mário Silva destacou a qualidade da escrita da vencedora do prémio, no valor de 25 mil euros. A mexicana de 41 anos, galardoada com o Prémio Anna Seghers em 2019 e finalista do Booker Internacional em 2020, venceu, agora, um dos mais altos galardões literários nacionais, deixando para trás nomes como Mia Couto, Mário Cláudio ou Valter Hugo Mãe. 

Na sessão realizada esta manhã, o vereador da Cultura, Luís Diamantino, fez questão de lembrar os ausentes como Luís Sepúlveda, outrora um amigo do encontro, entretanto, falecido em 2020. No encerramento ouviu-se uma mensagem de incentivo de Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República mostrou-se satisfeito por ver subir a leitura entre os mais jovens e saudou o encontro poveiro pelos seus 25 anos. Deixou ainda um recado: quer distinguir o Correntes e fará chegar a “gratidão nacional” à Póvoa

O Correntes d’Escritas está a decorrer na Póvoa de Varzim até ao próximo dia 26. Este ano, os 50 anos do 25 de Abril e da elevação da Póvoa a cidade dão o mote para a 25.ª edição do Encontro de Escritores de Expressão Ibérica. Estarão na cidade 120 escritores de 16 países.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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