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Aberto concurso para a 1.ª fase das obras no aterro de Paradela

A Resulima já abriu concurso para as obras de 2,1 milhões de euros que têm como objetivo mitigar os maus cheiros exalados pelo aterro sanitário de Paradela, em Barcelos.

Os detalhes da empreitada, que foram publicados, na segunda-feira, em Diário de República, contemplam “o fecho do biofiltro existente e passagem do ar pré-tratado por tratamento complementar” (1,55 milhões de euros) e a “cobertura dos tanques da estação de tratamento de lixiviados e envio do ar para tratamento” (550 mil euros).

O prazo estabelecido para a realização das duas intervenções é de 225 dias, tendo os concorrentes que apresentar as suas propostas dentro de um prazo máximo de 30 dias.

O aterro de Paradela, recorde-se, entrou em funcionamento no início de 2022, mas, desde então, tem gerado grande contestação nas freguesias vizinhas, que desesperam com os maus cheiros quase diários. O equipamento está encostado à freguesia poveira de Laundos, que juntamento com Rates e Paradela, são as mais afetadas pela unidade. A Câmara da Póvoa e as juntas de freguesia apresentaram várias queixas, mas a verdade é que o aterro continua a funcionar e a desesperar quem vive naquela zona. Os maus cheiros sentem-se a vários quilómetros de distância – há quem se queixe em Fão (Esposende), a mais de sete quilómetros.

O presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira, já disse que estas intervenções não são suficientes para a resolver o problema, já que o plano traçado estima investimentos no valor total de seis milhões de euros. Esta é apenas a primeira fase e só no final do ano estará concluída.

O aterro de Paradela é gerido pela empresa Resulima e trata os resíduos dos municípios de Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo.

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