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Fatura da água na região: dos 39€ na Trofa aos 26€ em Barcelos

A fatura da água continua a ter diferenças muito significativas entre os municípios. Quem o diz é a Deco Proteste, que defende a necessidade urgente de uma regulação tarifária com força de lei. Entre os 470,13 euros de Amarante e os 94,09 de Vila Nova de Foz Côa estão quase 400 euros de diferença por ano nos bolsos de uma família com um consumo de 120 m3 (10 m3 por mês).

No caso de consumos anuais de 120 m3 de água, os cinco municípios de Portugal onde as tarifas são mais elevadas são os de Amarante (470,13 euros, ou seja, mais de 39 euros por mês), Oliveira de Azeméis (468,68 euros), Trofa (467,25 euros), Baião (453,32 euros) e Celorico de Basto (451,10 euros).

Na região, na Póvoa são 364,18 euros por ano (30,35 euros/mês). Em Vila do Conde 359,62 euros (29,97 euros/mês), em Barcelos 311,55 euros (25,96 euros/mês), em Famalicão 348,43 euros (29,03 euros/mês) e em Esposende 403,25 euros (33,60 euros/mês). Contas feitas em dois municípios vizinhos, a fatura mensal diverge quase 15 euros (Trofa – 38,94; Barcelos – 25,96).

Já para um consumo anual de 180 m3 (15m3/mês), a nível nacional, o Fundão é o município com as tarifas mais elevadas (751,64 euros, ou seja, uma subida de 92% face ao que paga quem consume 120 m3). Segue-se Oliveira de Azeméis (684,10 euros), Santa Maria da Feira (682,82 euros), Celorico de Basto (668,91 euros) e a Covilhã (666 euros). Entre o que mais cobra e o que menos cobra (Foz Côa), viver num ou noutro concelho pode significar mais de 625 euros por ano no bolso.

Nos seis municípios da região, há tarifa social, mas também aqui os descontos não são iguais em todos os concelhos. A Póvoa, Vila do Conde, Trofa, Famalicão e Esposende têm ainda tarifários especiais para famílias numerosas (com 5 ou mais elementos), Famalicão tem tarifa jovem para todos os que têm até 35 anos (equiparada à tarifa social) e Esposende tem desconto para todos os bombeiros do concelho (também equiparado à tarifa social).

Vila do Conde saiu do 1.º lugar na lista dos que mais cobram, graças à negociação entre a Câmara e a Indáqua, mas, ainda assim, mantém-se no grupo dos municípios com a fatura mais elevada, bem longe dos 7,84 por mês de Vila Nova de Foz Coâ e dos 9,03 euros de Terras do Bouro.

Foz Côa, Monchique, Castro Daire, Terras do Bouro e Resende são os concelhos com as tarifas mais baixas.

No portal da Deco é possível ver as tarifas dos restantes municípios portugueses.

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