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Moção unânime no repúdio ao que se passa no aterro de Paradela

A Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim aprovou na última sessão, por unanimidade, uma moção a repudiar o mau funcionamento do aterro da Resulima em Paradela. Dois anos depois da abertura da unidade, situada na fronteira com o concelho de Barcelos, as populações vizinhas continuam a queixar-se dos maus cheiros constantes. Câmara, juntas de freguesia e, agora, assembleia municipal exigem a intervenção da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

O presidente da Junta de Laundos, Félix Marques, foi a voz da indignação das populações. O autarca lamenta a conivência da CCDR-N e do Ministério do Ambiente, tendo apelado a todos para que assinem a petição online que conta com cerca de 1500 assinaturas e precisa de angariar 7500 para que a questão seja discutida na Assembleia da República.

Marco Mendonça, do Bloco de Esquerda, diz que esta é mais uma forma de fazer pressão e lembra que o partido aguarda a resposta da Comissão Europeia, a quem denunciou já a situação do aterro, construído maioritariamente com fundos comunitários.

Aires Pereira também está farto de denunciar a “má operação” na unidade de Paradela e lembrou que na Lipor, da qual foi presidente e é administrador há vários anos, nunca se viu nada semelhante. O edil exige a atuação da CCDR-N e denuncia que nenhum dos melhoramentos aos quais a Resulima estava obrigada foi feito. Aires Pereira quer, agora, saber se a entidade vai permitir que o aterro – que tem licença de funcionamento provisória até ao final do ano – continue a operar.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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