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Trabalhadores da Gencoal manifestaram à porta da fábrica

Cerca de uma centena de trabalhadores da conserveira Gencoal, nas Caxinas, em Vila do Conde, estiveram, ontem de manhã, em protesto à porta da fábrica. Exigem aumentos salariais, atualização do subsídio de alimentação, mais apoio da empresa nos casos de acidentes de trabalho e a negociação do contrato coletivo, como explicou José Armando Correia, o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação e Bebidas (STIANOR), que organizou o protesto

Marta Cunha diz que as funcionárias estão indignadas com a falta de reconhecimento por parte da empresa e até de consideração. Ali trabalham 277 pessoas, mas 70 estão de baixa e 150 têm incapacidades várias. Ganham o salário mínimo e 4,79 euros/dia de subsídio de alimentação e são, muitas vezes, tratadas como cães, queixa-se Zulmira Nogueira.

Tânia Silva está na seção de frio. Nunca recebeu nenhuma gratificação por trabalhar numa seção “muito difícil” e ainda vê os homens terem um salário acima do das mulheres para fazerem o mesmo serviço. Lamenta a falta de igualdade.

O protesto que, ontem, juntou cerca de uma centena de trabalhadores da Gencoal.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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