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CESPU insiste no curso de Medicina e faz nova proposta

A Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário (CESPU) apresentou uma nova candidatura para criação de um mestrado integrado em Medicina, numa parceria com o Hospital Senhor do Bonfim, do grupo Trofa Saúde. A proposta foi já apresentada à A3ES (Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior, a entidade que acredita os cursos superiores) e prevê que o curso, de seis anos, seja ministrado no Instituto Universitário de Ciências da Saúde, em Gandra, Paredes. A seleção dos alunos será feita com base nas notas, mas também numa entrevista presencial.

A CESPU conta atualmente com 116 docentes, dos quais 74% são médicos, e garante que terá um protocolo com onze hospitais do norte do país, onde os alunos poderão aprender a parte prática em contexto real de trabalho, entre eles o Hospital Senhor do Bonfim, do grupo Trofa Saúde, a ULS de Matosinhos e o Centro Hospitalar Tâmega e Sousa. A estes somam-se mais de 30 unidades de cuidados de saúde primários e de medicina comunitária em contexto urbano como rural.

A CESPU tem três escolas de saúde e já apresentou, desde 2004, uma dezena de pedidos para a criação de um mestrado integrado em Medicina, mas todos têm sido chumbados. A última proposta foi rejeitada em abril e levou a Cooperativa de Ensino a anunciar que iria recorrer aos tribunais para contestar a rejeição. A instituição é a que há mais tempo tenta abrir formação médica no sector privado. Nunca conseguiu. Em Portugal, apenas a Universidade Católica tem curso de Medicina fora do ensino público. Funciona desde 2021 e é uma parceria com o Grupo Luz Saúde. A Universidade Fernando Pessoa viu, já em janeiro último, o seu curso ser aprovado pela A3ES.

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